Mão na Bomba "Mão na Bomba!"

Inicialmente criada para o congraçamento entre amigos motociclistas com o intuito de se reunirem para trocar experiências vividas ao longo das idas e vindas mundo a fora. Visando a necessidade surgida para a organização deste grupo que tomou proporções muito grandes, o idealizador João Simões oficializou a Marca, que a partir de agora inicia uma nova fase com suas próprias vestimentas e acessórios do segmento.

Diário de bordo, data estelar 19.04.2022 – Santa Fé a Paso de Los Libres – 453kmPara RC Simões e Nassim, hoje a pernoite...
22/04/2022

Diário de bordo, data estelar 19.04.2022 – Santa Fé a Paso de Los Libres – 453km

Para RC Simões e Nassim, hoje a pernoite seria em Paso de Los Libres. Seguiriam no dia seguinte ao encontro de suas queridas, em alguma cidade do Rio Grande do Sul. Japa e Papai seguiriam até o entardecer. A vontade seria Porto Alegre, mas rodar a noite por estrada desconhecida, não é recomendável. Chegando na região de Rio Quarto haviam policiais, haviam policias na região de Rio Quarto, nos pararam. Por quase dez minutos conversamos, era o que queria o simpático policial, conversar. Rodamos, abastecemos, rodamos, abastecemos e chegamos a Paso de Los Libres, fronteira com Uruguaiana, Brasil. Entramos na cidade a procura de lojas para compra de vinhos, tudo fechado. Era entre 12h e 13h e o costume é abrirem às 16h. Paramos numa rua do centro e logo uma caminhonete chegou e um senhor perguntou se precisávamos de ajuda. Dissemos que queríamos comprar vinhos, mas estava tudo fechado. O bom homem disse, está vendo esta loja de vinho? É do meu filho, vou chama-lo. Em poucos minutos chega um jovem e abre à porta de vidro e voilà, o paraíso estava a nossa frente. RC, Nassim e Papai entram para gastar o que sobrou da viagem em pesos e complementaram com dólares, cambiado por 192,00 pela casa, um ótimo cambio. Feitas as compras, as motos que pareciam de viajantes, f**aram parecidas com de retirantes. Lá mesmo se despediram os de SP, dois f**ariam e dois seguiriam. Finalzinho de tarde, sol se pondo, o Japa e Papai chegam numa cidade de nome São Gabriel, entram num posto Ypiranga para abastecer e perguntam ao frentista se conhece um bom hotel próximo ao centro, para que pudessem ir a pé a um restaurante, para comerem algo que estão com muita saudade: arroz, feijão, bife e zoião. O frentista muito simpático pega um folheto de hotel e nos entrega dizendo: Podem ir nesse hotel, é MUITO bom e nem precisam sair, o restaurante é ÓTIMO! É do meu patrão! Chegamos à frente do hotel, antigo. Na calçada uma grande pedra com o ano de inauguração, 1975. Na porta principal um moço já nos aguardava sorridente, provavelmente havia recebido uma ligação do frentista. Entramos e nos surpreendemos com a conservação e a decoração com móveis antigos, elogiamos e o moço então disse: Venham, venham conhecer o hotel! E nos levou aos fundos, uma bela piscina com grande área verde e mesas, onde garçons serviam seus clientes ao ar livre. Fizemos o check-in e fomos estacionar as motos, quando o Japa viu o tamanho do estacionamento, e vazio, disse: que desperdício de espaço, dava pra fazer outro hotel aqui. Sabe de nada japonês! Dia seguinte pela manhã, não havia uma vaga sequer. Engenheiros, representantes comerciais, turistas argentinos de passagem. A agropecuária é muito forte na região. Subimos ao nosso quarto e aproveitamos da melhor ducha da viagem. Banho tomado, descemos e chamamos o garçom: Meu querido, estamos há semanas fora do Brasil, queremos arroz, feijão, bife acebolado e dois zoião, tem? Comemos até! Fora uma cumbuca com macarrão a moda da casa. Eliminado a saudade, com certo exagero, nos recolhemos, amanhã o destino será Floripa e depois home sweet home.
Os cinco de Maringá? Ainda desfrutando de Mendoza, hoje visitas a algumas vinícolas. Tadinho do Nassão, acho que vai começar a apreciar vinhos ou deixar de viajar com quem gosta.
Amanhã pela manhã, os cinco de Maringá partirão rumo a Santa Fé e depois seguirão sentido Foz do Iguaçu e chegam provavelmente na sexta em suas casas.
Os dois de SP? Segredo papai, segredo!
E assim terminamos mais um passeio Mão na Bomba! Depois desse lockdown maluco de mais de dois anos, conseguimos matar a saudade de romper fronteiras novamente.
Turma boa, turma insubstituível!

Diário de bordo, data estelar 18.04.2022 – Mendoza a Santa Fé – 912kmOs quatro de SP deveriam sair ao raiar do sol, mas ...
22/04/2022

Diário de bordo, data estelar 18.04.2022 – Mendoza a Santa Fé – 912km

Os quatro de SP deveriam sair ao raiar do sol, mas em virtude daquela multa, teremos que sair ao abrir o banco e pagarmos. Informaram que o banco abre às 7h. Ontem deixamos os valores com o RC, que logo pela manhã já se dirigiu ao banco, que por sorte tem uma agencia na esquina de nosso hotel. Quando conseguimos pagar, já passava das 8h e tínhamos um longo trajeto pela frente, hoje começa o nosso regresso. Numa venda a beira da estrada, conhecida pelo RC, paramos e ele e Nassim compraram cinco litros de azeite, começaram as compras. Rodamos, abastecemos, rodamos, abastecemos, rodamos, abastecemos e ao final da tarde, quase escurecendo, chegamos a Santá Fé e seguimos rumo ao Los Silos Hotel. Com banho tomado, jantamos e fomos conhecer o cassino, anexo ao hotel. RC e Nassim gostam muito, já o Japa e Papai deram uma volta para conhecer e saíram. Quando estavam se aproximando da portaria do hotel, chegam duas HDs Breakout. O papai disse: Quer apostar que são do Brasil? O japa: Nem a páu! Com essas Breakout? Só se forem masoquistas! Chegando perto, as placas eram do Brasil. Papai foi conversar, já eram aproximadamente 23h e estava frio. Ambos com capas de chuva e luvas enormes que pareciam os usados pelos esquimós. Eram dois mineiros, um alto e outro baixo, magros e com pouca idade, aparentemente. Disseram que estavam retornando do Chile e seguiriam amanhã rumo a Foz do Iguaçu. Não acreditamos que esses dois malucos saíram de Belo Horizonte, foram ao Chile e estavam retornando, com aquele modelo de HD, com aquelas rodas enormes na traseira. O baixinho, pra ligar a moto o fez com a mão esquerda, porque disse que quebrou o dedo da mão direita num acidente. Notamos que sua moto estava com algumas avarias do lado esquerdo. Não conseguimos manter a conversa, mesmo estando curiosos, porque chegaram sem reserva e o hotel está lotado. Saíram as pressas a procura de hotel, porque como dito, já passava das 23h. O japa olha pro papai e diz: papai, esse dois são feras, nós somos uns coxinhas! Perdoem-me os dois mineiros, mas caímos numa gargalhada tremenda, porque notamos que vieram despreparados. Mas é assim que se f**a experiente. Boa sorte aos dois mineiros, que não sabemos o nome por falta de tempo e esperamos que sejam também teimosos e continuem, porque viajar é preciso!
Dormir porque amanhã terá mais um longo trecho.
E os cinco de Maringá em Mendoza, curtindo a cidade e seus bons bares e restaurantes.

Diário de bordo, data estelar 17.04.2022 – MendozaHoje é domingo, sol, temperatura necessitando ser acompanhado de uma b...
22/04/2022

Diário de bordo, data estelar 17.04.2022 – Mendoza

Hoje é domingo, sol, temperatura necessitando ser acompanhado de uma blusa, dia de turistar em MENDOZA, terra dos bons vinhos. Nada de horário, vamos acordando, alguns ainda com o gostinho dos Rutinis da noite. Café tomado, turma reunida, o Geno faz contato com a recepção que consegue uma van que nos levará para conhecermos a Casa Petrini. O visual destes locais é sempre impressionante. Seus restaurantes e toda a construção são feitas com muito bom gosto. Pela quantidade de nossa turma, foi nos reservado uma grande sala, numa mesa separada do restaurante principal. Fizemos primeiramente a escolha do vinho, para nosso primeiro brinde do dia, feita obviamente pelo nosso mestre dos vinhos, o Geno. Saboreamos ao total três tipos de vinhos no decorrer dos pratos de entrada, principal e sobremesa. No geral, a opinião sobre os vinhos não foi boa, mas temos que levar em conta que nosso paladar e nossa memória estavam comparando com os de ontem à noite, os deliciosos Rutinis. Num dos brindes que fizemos, o Borim chamou por vídeo o nosso menino Carlos, para brindarmos juntos. O jumentinho do ceará faz muita falta, mas ele teve que ir antes, porque tem que fazer os últimos preparativos para comemorar seu niver, que será em sua outra casa, lá em Orlando, nos Istadusunidus. Ô gordinho metido! Era sempre em Fortaleza. De moto, carro ou avião era possível irmos. Agora já tem que pegar avião, desse jeito daqui a pouco teremos que ir de foguete. Um descanso após a ótima degustação, retornamos ao hotel, mas antes, como está no caminho, paramos na entrada de algumas famosas marcas de vinhos. Como é domingo, estavam fechados para visitas ou lotados. Quando paramos na Vinícola Chandon, o RC Simões pediu para que tirasse foto do seu tênis, na hora ninguém entendeu, mas depois f**amos sabendo que levou um pito da Dona Sandra, porque estava usando chinelos para essas saídas (manda quem pode, obedece quem tem juízo). Quanto egoísmo da Dona Sandra, só ela pode ver os “pés” do capitão! Chegando ao hotel, fomos descansar e marcamos às 20h na recepção para jantarmos. Chegada a hora, sem termos um local definido, pedimos na recepção orientação para uma parrilla ou massa. Na votação, massa ganhou e fomos ao FRANCESCO. De frente uma casa normal, mas como foi muito bem recomendado pelo hotel, entramos e não nos arrependemos. Um local agradabilíssimo, ótimo atendimento, massas e carnes saborosíssimos e claro, Rutinis e mais Rutinis. Essa seria a última noite dos paulistas, porque o RC Simões, Nassin, Japa e Papai iriam partir pela manhã. RC e Nassin irão se encontrar com suas digníssimas em alguma cidade do Rio Grande do Sul para algum compromisso. O Japa irá acompanhar o Papai, que precisa estar em casa para comemorar o niver de seu netinho, o Arthur. Pensem num vovô bobão, digo, babão, é o Papai. Então o último brinde da noite foi para comemorar mais um grande passeio dos Mão na Bomba, que não termina aqui, mas pela primeira vez, foi quebrando não por vontade, mas pela necessidade individual. Como disse o Bobby no brinde: Pode ter, mas não conheço outra turma que sai junto e volta junto, pra um passeio que fazemos de 8, 10 ou 15 mil kms num grupo de 10, 12 ou mais motos e antes de chegarem ao final já estão com saudade e na cabeça, programando a próxima. Os cinco de Maringá, dentro do programado, f**arão mais dois dias sofrendo em Mendoza. Essa turma é bão com força!

Salar de Uyuni 2022 Mágico
17/04/2022

Salar de Uyuni 2022 Mágico

Diário de bordo, data estelar 16.04.2022 – Maipú a Mendoza – 15kmFomos acordando, sem pressa, hoje seria o dia de repor ...
17/04/2022

Diário de bordo, data estelar 16.04.2022 – Maipú a Mendoza – 15km

Fomos acordando, sem pressa, hoje seria o dia de repor energias. Aos poucos íamos nos encontramos no café ou do lado de fora, onde havia um espaço ao ar livre para os fumantes. Cambiamos mais uns dólares, no caixa do cassino, que fez uma boa taxa, de 190,00. Todos trocaram o mesmo valor e de pronto, entregamos ao nosso livro caixa, o Geno. O Geno é um apreciador de vinhos, possui uma adega respeitável. Em sua residência deve ter seu limite, mas viajando, esquece, ele enfia o pé na jaca. Sua educação, suas gentilizas, seu equilíbrio, sua serenidade, sua tolerância, nem parece que veio da roça, um caipirão gente boa! Saímos de Maipú depois das 11h e chegamos ao NH Hotel. Tivemos que f**ar no Maipú, porque no NH já havíamos feito reserva dias antes, mas como estão lotados, não conseguimos mais uma diária. O Maipú é ótimo, mas o NH f**a no centro de Mendoza, que é uma cidade que vale a pena ser conhecida e também visitar alguns de seus famosos produtores de vinhos. Chegamos e ainda não havia liberação de quartos, estacionamos as máquinas maravilhosas e as motos. Nesse momento alguém percebe que o tour peck da HD do Bobby estava com folga. Boooriiiim, veeeenha! Lá vem nosso mecânico, avalia a situação e diz: Podem abrir a OS (ordem de serviço). Então pega suas ferramentas e dá um reaperto geral. Aproveita e abre a tampa do filtro para uma avaliação, pois pegamos muita estrada de chão. Diz que está dentro do esperado e não precisa de uma limpeza e diz: Podem fechar a OS! Deixamos as malas na recepção e saímos para almoçar. Chegamos num restaurante já conhecido pelo Bobby, após cruzarmos por uma belíssima praça e por ruas com bancas de artesanatos locais, pois estamos num belo sábado ensolarado. Tempo de espera no restaurante, 40 a 45 minutos. Sem nenhuma pressa, aguardaríamos. Passados somente uns 10 ou 15 minutos a moça nos chama e diz que liberou uma mesa, no andar superior. Nossa preferência seria nas mesas que f**am na calçada, mas a fome falou mais alto e subimos. Local bacana, decorada com objetos antigos e interessantes. Jovens com menos de 30 não saberiam para que serviram as maiorias dos objetos, tadinhos. A combinação de um bom assado a um bom vinho, saboreado numa grande mesa com amigos de estrada, não tem preço. O Bobby sobe a taça e faz um brinde, louvando o nosso grande RC Simões, que é impecável na condução de um grande bonde. Nas atitudes, nas ordens pelo rádio, sempre nos ensina um pouco mais sobre como rodar com segurança. Todos de pé, aplaudimos! Já passava das 16h, comidos e bem bebidos, pedimos ao garçom se haviam mesas na calçada. Boa noticia! E lá fomos para beber um pouco mais do ótimo Rutini. Quando as luzes começaram a serem acesas, a limpeza na calçada pelos funcionários do restaurante estava acabando e as mesas sendo preparadas para o jantar, achamos que deveríamos partir. Para alguns, a partida não foi fácil. Um fortíssimo vento patagônico os forçava a irem se escorando pelas paredes. Na praça onde passamos, agora fervia com o povo aproveitando a noite. Na fonte principal, um show das águas e musica, ambas em perfeita sincronia. Chegamos ao hotel, uns primeiro e outros ainda enfrentando o forte vento, mas corajosamente, de passo em passo, também chegaram. Vamos ao descanso dos justos, pois amanhã, pode ser que consigamos uma visita a alguma vinícola. Sabemos que existem muitos, mas estão tal quais os hotéis, todos lotados. Fofo dimais da conta, sô!

Diário de bordo, data estelar 15.04.2022 – San Juan a Maipú – 351kmMaipú é na grande Mendoza, nosso destino seria lá, po...
17/04/2022

Diário de bordo, data estelar 15.04.2022 – San Juan a Maipú – 351km

Maipú é na grande Mendoza, nosso destino seria lá, porque foi onde conseguimos confirmação de reserva. Tínhamos duas opções, uma conhecida e mais curta e outra não conhecida e mais longa, adivinhem em qual nos fomos. Então nosso rumo seria Uspallata, depois uma subida até a entrada do Aconcágua, retornarmos e seguirmos a Maipú.
Ao sairmos da cidade e pegarmos a rodovia, Nassão faz sua oração matinal, sim, porque RC Simões devolveu-lhe o cabo. A oração do Nassão é feita com muita emoção e agradecendo sempre a Deus e Nossa Senhora Aparecida. Rodamos por uma linda, deserta e cheia de curvas rodovia, com as costumeiras paisagens que são verdadeiras pinturas. Alguns desvios por conta de manutenção, mas nada que nos preocupasse. Mas quando faltavam apenas 60km para Uspallata, placas indicando “Carretera em Mantenimento” e “A 500m FIN DE ASFALTO”, f**amos preocupados, entramos sem saber qual a distância e ao final foram 40km de rípio. Andar em rípio sempre é difícil e muita atenção é preciso. Chegando em Uspallata notamos um grande fluxo de carros, caminhões e ônibus, é sexta feira santa. Restaurantes lotados. Fomos rodando devagar e achamos um restaurante onde conseguimos estacionar e o local não estava lotado. Borim e Giba pediram peixe, os demais foram de lomo a lo pobre, delicioso, o melhor até o momento. Saciados, seguimos rumo a entrada do Aconcágua, porque alguns não conheciam. Subimos e descemos com muito transito, mas com rádio o RC vai abrindo caminho e passando a ordem: Tudo limpo, mão na bommmba!! Quem esta no transito, provavelmente pensa: Devem ter problemas, são loucos! Como podem ultrapassar nessas curvas! Ao descer, fomos rumo a Maipú. O transito continuava intenso e nós também continuamos nas ultrapassagens malucas em faixas duplas sem a mínima visão. Mas haviam policias a frente, a frente haviam policiais! Fomos parados e muitos que passavam provavelmente estavam pensando: Bem feito, cambada de irresponsáveis! E cada um recebeu sua multa, que deverá ser paga no banco em Mendoza. Isso nos atrasou bastante, saímos pra estrada já passava das 18h e corríamos então o risco de termos nossa reserva cancelada por now show. Quando chegamos na cidade, paramos e ligamos para o hotel, que nos tranquilizou e seguimos. Ao chegar, uma ótima surpresa. O hotel era num complexo luxuoso. Hoje o rípio nos cansou, a polícia nos multou e podíamos chegar com as reservas canceladas. Mas querem saber, continuaremos a escolher estradas desconhecidas, a ultrapassar em faixas duplas em curvas cegas (com rádio, obviamente) e com risco de dormir em posto de combustível, afinal, somos os Mão na Bomba! Quando não é fofo, também é ótimo!

Diário de bordo, data estelar 14.04.2022 – Rodeo a San Juan – 196kmEm nosso alojamento, não haveria café da manhã, sem s...
17/04/2022

Diário de bordo, data estelar 14.04.2022 – Rodeo a San Juan – 196km

Em nosso alojamento, não haveria café da manhã, sem surpresas e nem reclamações, pois o pior seria f**armos sem o alojamento. As coisas estão difíceis por aqui em se tratando de acomodações. Aprontávamos para saída, quando o RC nos mostra seu cabo comunicador, que ontem, ao estacionarmos as motos, ele deixou o capacete no banco da moto e o cabo ficou caído pra baixo encostando no motor, que estava quente. Resultado, cabo derretido. Por votação democrática, pois o RC sem possibilidade de comunicar-se é impensável. Então, “gentilmente” o Nassão emprestou o seu. Isso resolveu um lado, mas f**aríamos sem a nossa oração matinal, que todas as manhãs ao estarmos na estrada é feito por nosso querido Nassão através do rádio. Então resolvemos, antes da partida, fazer uma roda e oramos o Pai Nosso, finalizado com as palavras sempre bem vindas do nosso orador oficial.
Seguimos então para nosso primeiro destino do dia, que seria até o Paso del Agua Negra, fronteira com o Chile, que f**a a 4.780 metros de altitude. Rodeo está a confortáveis 1.600 metros. Na cidade de Las Flores, próximo a Rodeo, paramos num posto para tomar o café da manhã, o abastecimento faríamos na volta. Café tomado, pegamos a direita na bifurcação e seguimos por uma estrada com pouquíssimo movimento, mas cruzamos com muitos locais em seus cavalos. Sabíamos que essa fronteira estava fechada, porque o Chile, com suas medidas contra a pandemia ainda não reabriu todas as suas fronteiras. Fomos com a intenção de irmos até o Paso e retornar. Rodados uns 15kms, paramos num posto policial com cancela, saiu um policial e disse que poderia nos liberar, mas a uns 45kms a frente haveria outro posto policial, que muito provavelmente não iria liberar a subida até o Paso. Ao chegarmos ao segundo posto, um gentil policial nos diz que o intervalo entre onde estávamos até o Paso, que é de aproximadamente 50kms, está sem manutenção desde o inicio do fechamento da fronteira, ou seja, mais de dois anos. E que não haveria condições de prestarem socorro adequado caso fosse necessário. Dito isso, a solução seria retornarmos. O Japa ironicamente diz aos companheiros: Poxa pessoal, que pena, hein? Chegamos até aqui e temos que voltar! No retorno, numa estrada deserta e paisagens lindas, aproveitamos para tirar fotos. Seguimos então sentido Mendoza, mas como nos dias anteriores, sem hotel reservado. Passado pouco mais do horário de almoço, avistamos na estrada um “comedor” e paramos para um lanche. Se marcássemos não daria certo, em poucos minutos avistamos uma Ultra entrando no mesmo local e para surpresa geral, era o querido casal Rafael Hermann Dose (Rafa) e sua querida Jackie. Em setembro nos encontraremos novamente em Assunção, no “Encuentro Internacional Amigos de Ruta”. Lanchamos e nos despedimos, o Rafa irá no sentido contrário ao nosso. Seguimos também nosso passeio e chegando em San Juan, paramos num belo posto YBR, na também bela cidade de San Juan, em torno das 16h. O RC, Bobby, Nassim e agora o Papai, tentaram fazer reserva em Mendoza, mas como em outros dias, estava difícil. Em certo momento o Bobby disse: pessoal, estamos adiantados na programação, podemos tentar algo por aqui, o que acham? Todos concordaram, porque chegar ao fim do dia sem reserva, já tínhamos experiência. E por incrível que pareça, conseguimos relativamente rápido um hotel para três quartos triplos, duplos nada. Ao chegarmos, os quartos ainda não estavam liberados. Provavelmente porque não pensavam que iriam ter entradas ao final do dia e também porque tinha apenas uma senhora para fazer tudo. Sem problema, sentamos num local agradável e acompanhados de cervejas geladas, f**amos papeando. Aproveitando o tempo, nosso mecânico Borim começou a mexer no cabo do RC. O cabo do comunicador queimado gente, ô mente viu? E com uma faca e muito jeito, foi descascando (não é intencional) e pacientemente, fio a fio, foi conectando. Fizeram o teste e FUNCIONOU! Agora o Borim é, além de mecânico, nosso técnico eletrônico. Borim é igual a Bom Bril, tem mil e uma utilidades. Conforme os quartos iam sendo liberados, fomos nos acomodando, tomando banho e nos preparando para o jantar. Carlão e Gô partiram de Puerto Iguazu. Gô ficou em Maringá e o menino Carlos continuou até Campinas, rodou feito gente grande! E o dia será mais uma página guardada no livro da fofura!

Diário de bordo, data estelar 12.04.2022 – Cafayate a Villa Union – 574kmO menino Carlos nos garantiu que o amanhecer er...
15/04/2022

Diário de bordo, data estelar 12.04.2022 – Cafayate a Villa Union – 574km

O menino Carlos nos garantiu que o amanhecer era aproximadamente às 7h, então saímos do hotel as 06:30h, sem café da manhã. Pensem num milagre, sem atraso. Pelo santo vinho, o Geno chegou no horário, meio amarrotado, mas chegou. Nosso destino hoje seria Nonogasta (480km) e a do Carlão, Alê e Gô seria Corrientes (1138km). Rodamos juntos por cerca de 30 minutos, onde uma placa indicava Tafí Del Valle à esquerda, onde foram nossos três companheiros. Despedimo-nos pelo rádio e seguimos a frente, ainda escuro. Logo mais avisa o RC Simões: Segura! Segura que acabou a pista e esta escorregadia! Ele havia entrado com tudo, porque ainda continuava escuro, em torno de uns 150 metros sem asfalto e água cruzando a pista, porque é uma área montanhosa e por pura sorte, saímos apenas com um grande susto. Encontramos um posto, ainda escuro, nos recompomos e vimos as motos e nossos pés molhados e com lama. Aguardando a chegada do dia, falamos: Geno, porque justo hoje você chegou no horário? Pouco depois das 8h partimos, agora na segurança dos primeiros raios de sol e com a oração matinal e diária feita pelo rádio. Pena que dois de nossos companheiros não tenham este recurso, pois perdem todas as manhãs as ótimas e emocionantes palavras do Nassão, que ganha muitos pontos pela manhã e vai perdendo todos pelo resto do dia. Começamos a subir, subir e a temperatura baixando, numa grande reta começou um forte nevoeiro com garoa, a temperatura em torno dos 2 graus. Pelo rádio: Pessoal, vamos parar porque minhas mãos estão congelando! Saímos despreparados, não imaginávamos que pegaríamos esse tempo. Agasalhamo-nos e partimos. Após a cidade de Belen surgiu uma reta infinita, onde precisamos de criatividades na pista para afugentar o sono. Já tinha passado das 12h e chegamos numa cidadezinha para abastecer e na frente do posto um “comedor”, entramos e pedimos nove pratos iguais. Milaneza, dois zoião, ensalada e papa fritas, agora sim o sono seria nosso grande inimigo. Nessas paradas, o RC Simões, Bobby e Nassim f**am pesquisando hotéis. Sim, porque ainda não tínhamos confirmação para Nonogasta, infelizmente pegamos um período de feriado, que é a Semana Santa e todos os hotéis estão lotados. Saímos sem conseguir hotel, a estrada melhorou muito, agora muitas curvas e um visual top. Em nosso próximo abastecimento, tivemos que entrar numa pequena cidade, porque não havia posto na estrada. RC Simões, Bobby e Nassim são os primeiros a abastecer, porque precisam pegar o WiFi e tentarem confirmar hotel para a turma e já passava das 15h. Nada! Pegamos informações no posto e nos disseram que a melhor chance seria seguirmos para Villa Union, uma cidade um pouco maior e com vários hotéis. Pelo celular, nos hotéis que tentamos, também não havia vagas. Mas seguimos, porque não tínhamos escolha. Chegando a cidade de Villa Union, avistamos vários hotéis na avenida e notamos que os estacionamentos estavam vazios. Ficamos aliviados e paramos em um que nos agradou, lá foram o Geno e Nassim para tentarem uma boa tarifa. Retornaram cabisbaixos e com a má noticia, todos os hotéis estão lotados. Fomos ao centro e enviamos nosso caçador de hotéis, o Nassim. Em contato pelo rádio e celular com o RC, algum tempo depois disse que achou um, mas seria quartos triplos. Oras, melhor que a praça central, fecha! Chegamos, estacionamos as máquinas maravilhosas, as motos e fomos para o quarto. Na verdade era um apart hotel, ou seja, tem a cozinha, no corredor o banheiro e ao fundo o quarto com 3 cama. Num dos quartos, o Geno, por ser mais sensível, trouxe a cama para a cozinha para tentar um sono melhor, porque seus outros dois companheiros eram o papai e o japa, com fama de roncar um pouco mais alto que o normal. Depois do banho tomado, chegou a hora de achar um “comedor”. Na recepção nos indicaram um bom local, fomos a pé porque f**ava perto, chegando lá, fechado! Andamos e perguntamos por alguns quarteirões, nada. Numa esquina havia uma delegacia, entra nosso livro caixa para pedir informações. Descobre que na cidade não há taxis, tampouco uber. E nessas horas, o Geno é um fenômeno, com sua simpatia (cara de páu) conseguiu o inusitado, fomos levados por uma viatura da policia. No inicio cinco pularam na carroceria e quatro dentro do carro. O policial disse que na carroceria não poderia, então fez duas viagens e nos levou ao restaurante que ELES indicaram, a uns 3 ou 4km chamada Ruta 40, uma parrillada. Achamos que é o melhor ou único da cidade, porque em pouco tempo, lotou. Cenamos muito bem e para voltar o dono conseguiu um coche, que também fez duas viagens. O trio Carlão, Alé e Gô nos informaram que chegaram a Corrientes, às 19h. Ao final de mais um dia, tudo positivo. Então já sabem né? Fofo!

Diário de bordo, data estelar 10.04.2022 – CafayateQuando saímos de Tilcara, paramos naquele posto YPF pela manhã, lembr...
13/04/2022

Diário de bordo, data estelar 10.04.2022 – Cafayate

Quando saímos de Tilcara, paramos naquele posto YPF pela manhã, lembram? Num certo momento o Nassão estava remexendo e organizando seu tour peck (mala traseira), estavam ao seu lado o Japa e o Bobby. O Nassão traz algumas coisas diferente dos demais, mostrou aos dois um aparelho de medir pressão. Colocou em seu pulso e ao terminar a leitura o aparelho mostra, 12 por 7. Ele diz todo orgulhoso, olhem, sou praticamente um adolescente! O Bobby diz: hoje pela manhã o meu deu 20 por 12! O Japa e Nassão arregalam os olhos e dizem simultaneamente: Bobby, mede agora de novo, isso é grave! Não precisa não, já amoleceu e voltou a 15 por 7, tá tranquilo! Os dois f**am com aquela cara de paisagem...

Passaremos o dia por aqui, só temos compromisso no período da tarde, onde iremos conhecer a Vinícola Piattelli. No hotel, quando fizemos o check-in, cada quarto tem que definir horário do café da manhã, as opções eram 7:30, 8;.30 ou 9:30. Todos escolheram 7:30h. Quem chega NO HORÁRIO para o café? E assim começa um belo dia!
Lá foram os 12 meninos turistar pelas ruas centrais da cidade. A compra mais inusitada foram nove pelegos feitos de pele de Alpaca. No mais, sentamos em um restaurante da praça e entre uma cerveja e um petisco, tentamos reservar hotel em Mendoza, que para variar, está dificílimo. Todos lotados. O nosso livro caixa aproveitou para fazer o fechamento da contabilidade até hoje. Esse padrão que utilizamos, elegendo um membro para controlar um caixa central, que é abastecido por todos com um mesmo valor, achamos que é o melhor método para facilitar a vida de todos. Assim não nos preocupamos principalmente nos abastecimento, restaurantes ou outras despesas. Tanto que a maioria deixa a carteira nas malas. Quando foi aproximando o horário de irmos à vinícola, retornamos ao hotel para pegarmos taxis, foram quatro. Uma parte do grupo fez essa visita em viagens anteriores. Ao chegarmos ao imponente local, notamos que a felicidade do livro caixa, o Geno, era maior do que a de todos. Os mais próximos sabem o motivo, é um grande apreciador de vinhos. Na entrada tem um mostruário dos produtos da casa e um balcão, onde se pode fazer pedidos. Estamos de moto, então não tem como levar a quantidade que alguns desejariam comprar. Os racionais compraram uma, duas ou três botelhas. Mas o menino Carlos não se aguenta, compra 3 rótulos, duas de cada, totalizando 6 botelhas = uma caixa. O Bobby organizou uma mesa para comportar a todos, num belo salão e o Geno foi incumbido de fazer os pedidos dos vinhos. Cada rótulo que escolhia, eram duas botelhas, porque somos em 11, o Nassão prefere cerveja. Lá pelo quarto ou quinto pedido, o Carlão notou que não havia comprado alguns dos rótulos. Levanta-se e volta ao balcão e compra mais seis botelhas. Duas caixas! Somado a algumas outras coisas compradas pelo caminho, alguns já estão chamando o menino Carlos de Aldinho de Fortaleza (alguns entenderão). Na mesa, também foram servidos tábuas de frios e empanadas. Num certo momento o sacana do Papai pisca para alguns e diz: Pessoal, pessoal! Acho que estamos satisfeitos, certo? Podemos pedir a conta? O Geno dá uma palmada na mesa e quase aos gritos diz: Nada disso! Daqui não saio! Daqui ninguém me tira! Gargalhada geral. Reunimo-nos do lado de fora e durante a conversa alguém gritou: Viva o João, o melhor RC do mundo!! Pronto, todos começaram a querer tirar foto ao lado do RC. E num certo momento, na roda, o Luisão (Gô) pede a palavra e como amanhã, ele o Carlão e Alê estarão se separando do grupo, pois seguirão rumo à Corrientes, Foz e Maringá, por compromissos, faz um belíssimo discurso, seguido pelo Geno, Papai e Giba. Muitas emoções e lágrimas. Uma tarde agradabilíssima, num local paradisíaco. O Bobby falando ao Geno e Borim: sabiam que daria pra irmos com nossas digníssimas até Foz, pegarmos um voo e passarmos um final de semana aqui no resort da vinícola? Ao por do sol, ao pedirmos mais uma rodada, o garçom nos informa que não será possível em virtude do horário, a casa iria começar o fechamento. Só assim para parar o Geno. Pedimos então os taxis e retornamos ao hotel, menos quatro. Geno, Bobby, Carlão e Giba retornaram ao bar do dia e continuaram até mais um pouquinho. Amanhã, partida marcada para às 6:30hrs, se o Geno deixar. E o dia como foi? Bom dimais da conta, uai!!!

Mas de está increíble aventura con Mao na Bomba
11/04/2022

Mas de está increíble aventura con Mao na Bomba

Salar mágico.
11/04/2022

Salar mágico.

Nuevas experiencias con este maravilloso grupo Mao na Bomba en Bolívia 🇧🇴
11/04/2022

Nuevas experiencias con este maravilloso grupo Mao na Bomba en Bolívia 🇧🇴

Endereço

Rua Deputado Luis Gabriel Sampaio 1096
São José Dos Pinhais, PR
83060040

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 12:00
13:00 - 18:00
Terça-feira 08:00 - 12:00
13:00 - 18:00
Quarta-feira 08:00 - 12:00
13:00 - 18:00
Quinta-feira 08:00 - 12:00
13:00 - 18:00
Sexta-feira 08:00 - 12:00
13:00 - 17:00

Telefone

+554133980199

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Mão na Bomba posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Vídeos

Compartilhar