Maiworm Produtos Artesanais

Maiworm Produtos Artesanais Em Petrópolis/RJ desde 1845, mantemos viva a tradição familiar de produzir vinhos, licores, geleias entre outros produtos artesanais. D. Atualmente o Sr.

Devido ao COVID19 estamos operando com encomendas e com a retirada de produtos, sem provas e sem visita internas. No mês de junho do ano de 1845, aquando da chegada dos colonos na cidade de Petrópolis, à época ainda chamada como Fazenda do Córrego Seco, logo ficou clara sua vocação não somente agrícola mas principalmente artesanal e comercial. Nos anos 1850, sete anos após ser fundada a cidade, o

comércio local era equiparado ao comércio encontrado em pequenas vilas do interior do estado do Rio de Janeiro. As padarias, as boticas, as joalherias e a hotelaria delineavam uma cidade ainda incipiente, mas que pouco a pouco foi crescendo e ganhando destaque na região serrana, como obtiveram sucesso com as produções artesanais de queijos, manteiga e laticínios em geral, bem como de vinhos e licores, e, mais recentemente, cervejas artesanais. Junto destes colonos germânicos dotados de artífices, chegou a Petrópolis o alemão Peter Maiworm, um agricultor e enfermeiro de grande experiência que se tornou muito conhecido na recém formada colônia de Petrópolis por possuir um espírito solidário, atendendo quem o vinha procurar em sua casa gratuitamente, utilizando nas curas as ervas que ele próprio plantava em seu terreno. Certa vez, o senhor Frederico Eppeishemer, fundador da 1º cervejaria de Petrópolis, por um problema de saúde recorreu ao colono, e semanas depois, estava completamente restabelecido. Discutiu-se o caso até a corte do Imperador onde um empregado fiel da coroa, há muitos meses estava adoentado. Petter deu seus conselhos e remédios caseiros e o funcionário em pouco tempo recuperou a saúde. Pedro II não quis deixar sem recompensa a caridade do bom colono, oferecendo-lhe uma quantia em ouro, porém o mesmo não aceitou, tendo então, recebido do Imperador um lote rural no Quarteirão Westfalen (ou Wetstfália), hoje conhecido como Quarteirão Brasileiro o qual ainda hoje é patrimônio de seus descendentes. A família Maiworm, ainda no ano de 2019, mantém diversas tradições, saberes e fazeres de sua cultura originária perpassados ao longo das gerações, de pai para filho, e agora já em sua quinta geração. Em sua casa no bairro Quarteirão Brasileiro, à Rua José Maiworm número 139, está localizada hoje a produção caseira conhecida como Vinhos e Licores Maiworm,que ainda mantém as mesmas receitas e práticas de produção que eram utilizadas na Alemanha. Os descendentes de Peter Maiworm produzem compotas, geleias, vinagres aromáticos, bagaceira, licores, conhaques, vinhos , cervejas artesanais e outros tantos produtos de complexa feitura artesanal. Quando a família mudou-se para o terreno no quarteirão Westfália, não encontrou na mata, nenhum vestígio de videiras, afinal uva não é uma fruta original na mata Atlântica. Porém na época o colono encontrou uma fruta, até então desconhecida por ele, com a aparência semelhante a da uva, que nascia fixada ao tronco de uma árvore robusta e que aparentemente não era venenosa,
Utilizando de práticas alquimistas e baseando-se na receita de vinho que trouxe consigo, Petter decidiu produzir um vinho daquela fruta. O resultado de tal experimento destaca-se até hoje, dentre os produtos artesanais da família Maiworm, o famoso vinho de Jabuticaba. Como o experimento com a nova fruta deu certo e como não havia videiras na região, o colono iniciou então a produção de vinhos feitos com a base de outras frutas como laranja, ameixa, cereja, e assim o “negócio” da família se tomou um novo rumo. Adalberto Maiworm, quinta geração, é o patriarca da família e o responsável pela manutenção da produção dos vinhos e dos licores, o Sr Adalmir Maiworm é o mestre cervejeiro e a Sra Maria Luiza Maiworm é a responsável pelos produtos gourmet. Na chácara localizada ainda no terreno original no Quarteirão Brasileiro, encontra-se a plantação de jabuticabeiras, laranjais, ameixeiras e outras diversas frutas, além é claro das tradicionais videiras. Além do vinho de Jabuticaba, destacam-se os vinhos de laranja, maçã e os tradicionais vinhos de uva para sobremesa, com destaque especial para o vinho de missa que durante anos foi utilizado nas celebrações da Catedral São Pedro de Alcântara, matriz da cidade, e até hoje é conhecido como o “vinho do Padre”. Dentre os licores, destaca-se o de jabuticaba, o de limão com mel e o famoso licor de grumixama, fruta de preferência pessoal do Imperador Dom Pedro II (NAS ESTRADAS DO PLANETA, 2014).

Que 2024 seja um ano repleto de momentos de alegria e muitas realizações!! Tim Tim!! 🥂
03/01/2024

Que 2024 seja um ano repleto de momentos de alegria e muitas realizações!! Tim Tim!! 🥂

Endereço

Petrópolis, RJ

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:00 - 18:00
Quinta-feira 09:00 - 18:00
Sexta-feira 09:00 - 18:00
Sábado 09:00 - 18:00
Domingo 09:00 - 13:00

Telefone

+552422484150

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No mês de junho do ano de 1845, aquando da chegada dos colonos na cidade de Petrópolis, à época ainda chamada como Fazenda do Córrego Seco, logo ficou clara sua vocação não somente agrícola mas principalmente artesanal e comercial. Nos anos 1850, sete anos após ser fundada a cidade, o comércio local era equiparado ao comércio encontrado em pequenas vilas do interior do estado do Rio de Janeiro. As padarias, as boticas, as joalherias e a hotelaria delineavam uma cidade ainda incipiente, mas que pouco a pouco foi crescendo e ganhando destaque na região serrana, como obtiveram sucesso com as produções artesanais de queijos, manteiga e laticínios em geral, bem como de vinhos e licores, e, mais recentemente, cervejas artesanais.

Junto destes colonos germânicos dotados de artífices, chegou a Petrópolis o alemão Peter Maiworm, um agricultor e enfermeiro de grande experiência que se tornou muito conhecido na recém formada colônia de Petrópolis por possuir um espírito solidário, atendendo quem o vinha procurar em sua casa gratuitamente, utilizando nas curas as ervas que ele próprio plantava em seu terreno. Certa vez, o senhor Frederico Eppeishemer, fundador da 1º cervejaria de Petrópolis, por um problema de saúde recorreu ao colono, e semanas depois, estava completamente restabelecido. Discutiu-se o caso até a corte do Imperador onde um empregado fiel da coroa, há muitos meses estava adoentado. Petter deu seus conselhos e remédios caseiros e o funcionário em pouco tempo recuperou a saúde.

D. Pedro II não quis deixar sem recompensa a caridade do bom colono, oferecendo-lhe uma quantia em ouro, porém o mesmo não aceitou, tendo então, recebido do Imperador um lote rural no Quarteirão Westfalen (ou Wetstfália), hoje conhecido como Quarteirão Brasileiro o qual ainda hoje é patrimônio de seus descendentes.

A família Maiworm, ainda no ano de 2019, mantém diversas tradições, saberes e fazeres de sua cultura originária perpassados ao longo das gerações, de pai para filho, e agora já em sua quinta geração. Em sua casa no bairro Quarteirão Brasileiro, à Rua José Maiworm número 139, está localizada hoje a produção caseira conhecida como Vinhos e Licores Maiworm,que ainda mantém as mesmas receitas e práticas de produção que eram utilizadas na Alemanha. Os descendentes de Peter Maiworm produzem compotas, geleias, vinagres aromáticos, bagaceira, licores, conhaques, vinhos , cervejas artesanais e outros tantos produtos de complexa feitura artesanal.