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17/12/2019
17/12/2019
20/11/2018

PGR mantém em análise processo que envolve Manuel Vicente
Fonte: LUSA
O Procurador-Geral da República de Angola (PGR) disse hoje, em Luanda, que continua a análise ao processo que envolve o ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, acusado pela justiça portuguesa de corrupção ativa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
O processo que envolve Manuel Vicente foi transferido da justiça portuguesa para a angolana em junho deste ano, depois da exigência das autoridades de Luanda para que assim se procedesse, colocando em causa as relações entre os dois países.
Em declarações hoje à agência Lusa, Hélder Pitta Grós reafirmou que o processo já foi recebido em Luanda e que está a decorrer a fase de análise.
"Recebemos o processo, estamos a analisá-lo para, posteriormente, podermos avançar para a fase final", disse Hélder Pitta Grós, salientando que tudo está a ser feito para que a sua conclusão aconteça "o mais rápido possível".

"Estamos a fazer todo o esforço para que o mais rápido possível haja uma decisão", acrescentou.
Questionado se o ex-vice-Presidente de Angola já tinha chegado a ser ouvido, Hélder Pitta Grós informou que não, porque o processo é extenso.
"O processo é muito extenso. Só quando terminarmos a sua análise é que vamos ver que diligências é que hão de ser feitas. Não poderei adiantar agora que diligências são essas sem que esteja completada a análise de todo o processo", frisou.
A Lusa tentou ouvir o antigo vice-Presidente de Angola, agora deputado à Assembleia Nacional, mas este recusou-se, referindo ap***s que preferia não falar sobre o assunto.
Instado a comentar o facto de o seu processo ter sido remetido pelas instâncias judiciais portuguesas para Angola, Manuel Vicente considerou ap***s tratar-se de "um passo".
Angola e Portugal viram as suas relações esfriarem depois de a justiça portuguesa ter acusado o ex-vice-Presidente angolano dos crimes e corrupção ativa, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, no conhecido processo "Operação Fizz".
Sobre o caso, o Presidente angolano, João Lourenço, que realiza de 22 a 24 deste mês uma visita de Estado à Portugal, disse, em janeiro passado, que as relações entre os dois países iam "depender muito" da resolução do processo de Manuel Vicente e classificou a atitude da justiça portuguesa até então como "uma ofensa" para o seu país.
"Lamentavelmente (Portugal) não satisfez o nosso pedido, alegando que não confia na justiça angolana. Nós consideramos isso uma ofensa, não aceitamos esse tipo de tratamento e por essa razão mantemos a nossa posição", enfatizou, na altura, João Lourenço.
Em maio, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu enviar o processo para julgamento em Luanda.

04/11/2018

KINSHASA EXPULSA ANGOLANOS DA RDC

Fonte: Jornal LD

Mais de 2.220 angolanos foram repatriados ontem para o Luvu.
O governo congolês replica a Angola prendendo angolanos nas casas e nas ruas de Kinshasa com o destino imprevista a Angola como resposta de ação do executivo angolano na Lunda-norte.
Mais de 29.000 angolanos residentes em Kinshasa serão repatriados esta semana para Angola sem os seus bens em resposta ao executivo angolano.
A guerra sem tréguas entre os dois países vizinhos dão mais uma razão para o Kabila disuadir os congoleses e adiar as eleições previstas para o dia 2e de dezembro do ano em curso na RDCongo.
Sobretudo como o provérbio diz, onde lutam 2 elefantes quem sofre é o capim. Neste aspecto, os angolanos residentes na RDCongo, são os primeiros vítimas desta luta que transformou-se em rancor entre os dois governos.
Há angolanos que viveram longos anos na RDCongo, nasceram filhos, possuiram empresas e casas, agora são obrigados abandonar tudo e regressar com mãos fazias em Angola.
Será que João Lourenço irá restituir todos estes bens e atribuir residências naqueles então refugiados recusados pela Angola?
O regime angolano só reconhece o verdadeiro angolano é aquele que tem um cartão de militância do Mpla.
Quais são os outros?
Agora é da responsabilidade de João Lourenço de criar condições condicnas para estes cidadãos repatriados e garantir a sua sustentabilidade, porque foi a litargia política do Mpla que causou este desastre que custará prejuízos aos refugiados angolanos naquele país.
É da responsabilidade de João Lourenço de atribuir emprego a estes concidadãos e então refugiados angolanos, já que os 26 milhões residentes em Angola comem nos mercados informais e na rua, agora vem a operação resgate para impedir a sustentabilidade e a vida dos angolanos que sobrevivem graças as vendas nas ruas.
Será que são as zungueiras que provocaram a crise económica em Anglla?
Como é que o governo de João Lourenço pretende resgatar a sua economia nas ruas e através das nossas mamas zungueiras, deixando os grandes corruptos e assassinos que destruiram a economia e as infrastruturas de Angola e dos angolanos?
Desde quando que se oroibe um cidadão de viver?
Pela falta de emprego no nosso país, muitas zungueiras conseguem ap***s financiar os estudos dos seus filhos através de venda nas ruas, não só por falta de emprego mas também das praças bem estruturadas.
Até a Europa que são Estados civilizados e que garantem emprego ou apoio financeiro para todos, todos dias existem praças em cada comuna ou Município e as recetas das praças contribuiem enormamente para a economia não só das comunas mas também nacional. Agora um país do terceiro mundo como Angola vai impedir a existência das praças dentro da capitalina luanda!
Será que Luanda é a cidade mais limpa em relação Bruxelas, Paris, Londres ou Amsterdam? Não acredito. Também não acredito que são as praças que têm inondada a capitalina de lixo! Dúvido!
O dever de um do Estado ou de um governo é de velar sobre a saúde, a segurança e garantir boas condições de sustentabilidade dos seus cidadãos quer nacionais como estrangeiros.
Agora os cidadãos que vivem a longos anos em Angola não têm uma vida condicna, cuja maioria desempregada, analfabeto e vivem por baixo de 1,00 por dia. Agora como o governo do João Lourenço vai ajudar os angolanos repatriados da RDCongo?
Faço apelo a todos angolanos de estarem vigilantes com a política de João Lourenço pelo medo de caírmos numa armadilha do passado. Acho que os mais sábios compreenderam a minha preocupação.
João Lourenço ap***s um ano de chancelaria, já mergulhou o país numa divída de mais de 12.000.000.000 de usd e o país risca de nunca manter mais de pé divido as dívidas exorbitantes que poderão hipotecar as terras e a vida dos angolanos. Por isso, a situação do nosso país torna preocupante na medida em que o executino pretende mais empobrecer as nossas populações, tirando-lhe o pouco que têm para satisfazer as necessidades de um grupo que acabou de saquear tudo de todos e que provocou a crise económica que poderá transformar-se em crise política e trazer um desequilíbrio e insegurança total no nosso país.
Depois de terem impedido a venda nas ruas, o que farão aquelas mamas que sustentavam as suas famílias e que financiavam os estudos dos seus filhos e filhas nas ruas?
O que farão aqueles jovens desempregados que só conseguiram sobreviver graças as praças informais e a venda nas ruas?
Podem imaginar o grau da discriminidade que poderá renascer depois de terem impedido toda esta sociedade de poder encontrar pão para a sustentabilidade familiar num país sem emprego e cuja economia depende do petroléo?
Aconselho o governo angolano de refletir concisamente e recuar com as suas decisões que poderão tornar fatais para a nação e os seus povos.
O governo angolano deve considerar a realidade histórica do nosso país e a guerra fratricida que desmembrou ou dividiu famílias e ter causada milhares de órfãos, viúvas, pobreza e miséria extrema no seio das populações angolanas, sem esquecer o desemprego e o fracasso do no nosso ensino que não consegue formar quadros de qualidade, devido do programa desastroso implementado pelo Mpla como partido-governo desde 1975 em Angola.
Alerto mais uma vez, caso o exdcutivo não recuar pelas suas decisões, a implemdntação da operação resgate em Angola, só aumentará o número dos casos ou seja o indíce de desemprego e de criminalidade no nosso país, entre outros o gatunismo dos fiscais, polícia e tantos outros crimes do genéro e que poderão aumentar a inflação no nosso país. E vinda de refugiados angolanos repatriados da RDC e que sobreviviam graças o mercado informal. Por isso a diáspora aguarda com paciência e espectativa a decisão do governo de recuar nas suas decisões desastrosas, caso contrário as ruas serão o nosso único recurso. Desta vez não haverá nem sequer um bloco que não será movido nas paredes das embaixadas angolanas através o mundo.

01/11/2018

Boa tarde a todo.

25/07/2018

Vice-líder da seita Kalupeteka condenado a 18 anos de prisão

Fonte: LUSA

O tribunal provincial do Huambo condenou hoje a 18 anos de prisão o antigo vice-líder da seita religiosa Adventista do Sétimo Dia A Luz do Mundo, Justino Tchipango, pena com a qual a defesa concordou.

Em causa está o homicídio de nove polícias, em abril de 2015, no monte Sumi, município da Caála, província do Huambo, onde os fiéis se encontravam acampados sob a liderança do fundador da seita, José Julino Kalupeteka, que foi condenado, em abril de 2016, a 28 anos de prisão, por nove crimes de homicídio qualificado e sete de homicídio frustrado.

Justino Tchipango, de 32 anos, foi detido somente em outubro de 2017, tendo sido acusado de coautoria na morte dos nove oficiais da Polícia angolana e de um homicídio qualificado, sob forma frustrada, um crime de resistência e por último de dano material não previsto especificamente.

Na leitura da sentença de um julgamento que começou a 12 de junho, o juiz referiu que, por cada um dos nove crimes de homicídio qualificado, Justino Tchipango foi condenado na pena de 22 anos de prisão maior, e por cada um dos crimes, bem como pelo crime qualificado na forma frustrada, a 18 anos de prisão maior.

Segundo o juiz, feito o cúmulo jurídico, o réu foi condenado à pena única de 24 anos de prisão maior.

Contudo, "em função do perdão das p***s, consagrado no artigo 2.º da Lei da Amnistia, Lei n.º11/16 de agosto, vai o réu condenado na pena de 18 anos de prisão maior", leu o juiz.

A pena estabelece ainda o pagamento de 50 mil kwanzas (170 euros) de taxa de justiça, 5.000 kwanzas (17 euros) de emolumentos ao defensor oficioso, dois milhões de kwanzas (6,7 mil euros) correspondentes à sua quota parte na responsabilidade civil solidária com os demais coautores dos factos, que deram causa equivalente a 200 mil kwanzas para cada um dos familiares das vítimas.

Em declarações à imprensa, o advogado de defesa, Paulo Sankanjila, manifestou a sua satisfação pela pena aplicada pelo tribunal.

"A segunda parte do nosso pedido foi que ele fosse julgado com base na Lei da Amnistia e isso foi cumprido, e pensamos nós que parcialmente estamos satisfeitos", disse.

No monte Sumi, para onde se tinham deslocados os polícias para dar cumprimento a um mandado de captura, na sequência de outro caso de violência na província vizinha do Bié, foram mortos o comandante da Polícia Nacional da Caála, o chefe de operações da Polícia de Intervenção Rápida no planalto central, o delegado do Serviço de Inteligência e Segurança Interna da Caála, o instrutor da Polícia de Intervenção Rápida no Huambo, um primeiro subinspetor e quatro agentes.

Além de José Julino Kalupeteka foram condenados, na mesma altura, sete outros seguidores da seita, a 24 anos de cadeia e outros dois a 16 anos cada um.

COMO ROUBAR 100 MILHÕES DE DÓLARESPor Rafael Marques de Morais | Maka Angola A 22 de Janeiro de 2015, o Fundo Soberano t...
24/07/2018

COMO ROUBAR 100 MILHÕES DE DÓLARES

Por Rafael Marques de Morais | Maka Angola

A 22 de Janeiro de 2015, o Fundo Soberano transferiu o equivalente a 100 milhões de dólares para uma empresa fictícia, a Kijinga S.A., sediada no Banco Kwanza Invest (BKI), e para a sua conta domiciliada no mesmo banco.

Esse facto foi exposto pelo Maka Angola três meses depois, a 15 de Abril do mesmo ano. Em reacção, o Banco Kwanza Invest, detido em 85% por Jean-Claude Bastos de Morais, contou com a cumplicidade da imprensa estatal para se afirmar como entidade transparente. Este portal volta agora à carga para mostrar como os 100 milhões de dólares foram parar ao bolso de Jean-Claude Bastos de Morais, que continua a rir-se, em liberdade, da imbecilidade criminosa de José Eduardo dos Santos e do seu filho José Filomeno “Zenú”, que lhe entregaram os US $5 biliões do Fundo Soberano, para seu enriquecimento pessoal.

Aos factos!

De acordo com novos documentos em posse do Maka Angola, a 3 de Fevereiro de 2015, dos 100 milhões de dólares, a Kijinga S.A. transferiu 88 milhões para uma segunda empresa-fantasma, a Ulussu S.A.

No mesmo dia, os restantes 12 milhões de dólares foram parar à conta de outra empresa-fantasma, a Kabasa S.A., transferidos da conta da Kijinga S.A.

As três empresas – Kijinga S.A, Ulussu e Kabasa S.A. – foram constituídas no mesmo dia, a 4 de Dezembro de 2012, e todas sediadas no mesmo endereço que o Banco Kwanza Invest, na Avenida Comandante Gika, nº 150. As duas primeiras foram publicadas no mesmo Diário da República de 28 de Dezembro de 2012, III Série, nº 248, enquanto a Kabasa saiu na edição seguinte, nº 249, de 31 de Dezembro. Tal era a celeridade com que a então notária do Guichet Única, Maria Isabel Fernandes Tormenta dos Santos, tratava da constituição das empresas que envolviam a família presidencial e os poderosos da terra, incluindo os esquemas de Jean-Claude Bastos de Morais e seu cúmplice Zenú. Maria Isabel dos Santos ocupa actualmente o cargo de inspectora-geral adjunta da Administração do Estado.

Mas a manobra financeira não terminou aqui.

Ainda no mesmo dia, 3 de Fevereiro de 2015, a totalidade dos 88 milhões de dólares, depositada na conta da Ulussu S.A, foi transferida para uma quarta empresa detida em 90% por Jean-Claude Bastos de Morais: a Afrique Imo Corporation.

Todas essas transferências internas no BKI foram pessoal e exclusivamente autorizadas e assinadas por Jean-Claude Bastos de Morais, segundo informação recolhida pelo Maka Angola, a partir de investigadores privados na Suíça. É na Suíça que o BKI guarda toda a sua informação, nos seus servidores ali alojados.

A transparência da propaganda

A 18 de Abril de 2015, Jean-Claude Bastos de Morais atacou o autor deste artigo usando o Jornal de Angola, então dirigido pelo rábido defensor do regime corrupto de José Eduardo dos Santos, José Ribeiro. O nosso Pravda intitulava a matéria como “Banco Kwanza Transparente”.

Na tentativa de lavar a sua imagem por via da propaganda estatal, Jean-Claude Bastos de Morais referiu no seu comunicado que “os accionistas iniciais da Kijinga transferiram, em 2012, as suas acções para o Banco Kwanza Invest, que por sua vez as vendeu ao Fundo Soberano de Desenvolvimento de Angola”.

E afirmou também que “a empresa Kijinga não tem como objecto prestar serviços mas está focada na criação de empresas na fase de arranque para micro negócios de empresários angolanos”.

O aldrabão não especificou, na altura, que a Kijinga, inicialmente constituída por funcionários do BKI como testas-de-ferro, serviu ap***s como veículo exclusivo de branqueamento de capitais, para repassar os 100 milhões de dólares do Fundo Soberano para o seu bolso. E que, para o efeito, usou mais dois veículos-fantasma criados por si e sediados no seu próprio banco.

Porque é que o Fundo Soberano comprou, em 2012, uma empresa que só existia no papel? Primeiro, é preciso esclarecer que até 2015, conforme os dados de contribuinte da Kijinga S.A. junto da Administração Geral Tributária, esta empresa se mantinha no mesmo endereço que o BKI, o nº 150 da Avenida Comandante Gika, junto à Maternidade Central de Luanda.

Segundo, até 2013, o Fundo Soberano ainda não tinha qualquer política de investimento e não tinha feito quaisquer investimentos até esse ano, segundo afirmação dos seus próprios gestores.

O mesmo comunicado mentia descaradamente, também com a ajuda da comunicação social do Estado, negando a gestão dos 250 milhões de dólares do FACRA pelo BKI. No site do próprio banco, afirmava-se:

“Actualmente o Banco Kwanza Invest está nomeado para administrar exclusivamente o Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), tendo assim $250,000,000 USD (duzentos e cinquenta milhões de dólares) sob sua gestão, sendo um dos maiores fundos de capital de risco da África Subsariana até ao momento.”

“O FACRA é um Fundo de Capital de Risco que apoia os empreendedores angolanos com micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) na construção e expansão dos seus negócios em Angola, com foco em empresas de forte crescimento e oportunidades de negócio que substituam as importações. Procura também diversificar a economia angolana apoiando empresas no sector não petrolífero, e criar emprego qualificado para os quadros nacionais.”

Artigo do Jornal de Angola que procurou limpar a imagem do BKI

Até hoje, não há qualquer prestação de contas sobre a gestão do Fundo criado por José Eduardo dos Santos para, mais uma vez, beneficiar ap***s interesses obscuros e esquemas de pilhagem dos fundos do Estado.

Infelizmente, dos pequenos e médios empresários angolanos não se ouve um pio de protesto sobre o facto de terem sido usados ap***s para embelezar as brochuras de relações públicas dos saqueadores do Fundo.

Acossado pelas denúncias do Maka Angola, Jean-Claude Bastos de Morais contratou a firma de gestão de reputação inglesa Schillings que, de forma mercenária e fracassada, ameaçou várias vezes o autor com processos judiciais no exterior. Essa empresa, por via das suas ameaças, forçou vários sites internacionais, incluindo AllAfrica, a remover as investigações repostadas do Maka Angola sobre o seu cliente e José Filomeno dos Santos.

O silêncio cúmplice do BNA

Há um elemento estranho em toda a conversa oficial sobre o combate à corrupção. Porque é que o Banco Nacional de Angola se mantém silencioso sobre o Banco Kwanza Invest?

Um especialista em finanças internacionais refere que o BKI não poderia ter vendido a Kijinga S.A. ao Fundo Soberano sem a aprovação do BNA. “Qualquer transacção accionista tinha de ser aprovada pela entidade reguladora (BNA), mesmo entre accionistas”, refere um especialista, sob condição de anonimato.

“Por outro lado, em termos de compliance, esta operação configura tipicamente uma operação de branqueamento de capitais que pode ser considerada agravada por se operar na mesma entidade financeira BKI” acrescenta.

Para o especialista, “o BNA enquanto órgão regulador da actividade bancária é o principal responsável por ter permitido esta operação totalmente criminosa sem acautelar todo o compliance e transparência da operação”.

“O BNA é rápido no gatilho para alguns bancos privados, mas é totalmente permissivo com bancos que gerem fundos pertencentes ao erário público. Aí, sim, é que a supervisão deve e devia ser muitíssimo mais rigorosa”, assevera o especialista.

Abuso de confiança e branqueamento de capitais

Os factos aqui apresentados colocam dois tipos de questões jurídicas. Uma situação reporta-se à qualificação do comportamento de Jean-Claude Bastos de Morais, outra ao exercício das funções de supervisão por parte do Banco Nacional de Angola, enquanto entidade supervisora.

Para o analista jurídico Rui Verde, “quanto a Jean-Claude Bastos de Morais, os factos descritos consubstanciarão a prática de dois tipos de crime, o crime de abuso de confiança e o crime de branqueamento de capitais”. De acordo com o analista, os elementos apresentados, suportados em documentação, constituem motivo bastante para a instauração de um processo-crime sobre este assunto por parte do Ministério Público.

Em relação ao Banco Nacional de Angola, atendendo a que já existiram denúncias do papel desempenhado pelo Banco Kwanza Invest, “a sua inacção é, no mínimo, negligência grosseira dos seus deveres de supervisão”, remata Rui Verde.

Este é mais um escândalo bancário surgido nas “barbas” do Banco Nacional de Angola que demonstra a sua extrema fragilidade para o mundo financeiro internacional e pode lançar muitas dúvidas sobre a gestão do seu actual governador, José de Lima Massano

Porque é que não há uma investigação ao BKI e porque é que Jean-Claude Bastos de Morais, ora constituído arguido e indiciado de vários crimes, continua a detê-lo e a geri-lo com toda a impunidade? O BNA ainda é uma entidade supervisora?

Leia mais em: https://www.makaangola.org/2018/07/como-roubar-100-milhoes-de-dolares/

A 22 de Janeiro de 2015, o Fundo Soberano transferiu o equivalente a 100 milhões de dólares para uma empresa fictícia, a Kijinga S.A., sediada no Banco Kwanz

23/07/2018

JOVENS PROTESTAM PARA EXIGIR CUMPRIMENTO DA PROMESSA DE 500 MIL NOVOS EMPREGOS
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Mais de uma centena de jovens protestaram este sábado em Luanda para exigir o cumprimento da promessa feita pelo atual presidente angolano João Lourenço de criar 500 mil empregos em Angola até 2021.
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Mais de uma centena de jovens protestaram em Luanda para exigir o cumprimento da promessa feita pelo presidente angolano João Lourenço de criar 500 mil empregos em Angola até 2021.
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A ação de protesto em Luanda, estavam anunciadas idênticas manifestações nas províncias do Bengo, Bié, Benguela, Malanje, Moxico e Zaire, destinou-se, segundo os organizadores disseram à agência Lusa, a chamar a atenção para o facto de `` 90% da população jovem angolana estar desempregada ´´.
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`` O Governo já poderia ter mostrado vontade para um maior investimento no setor privado. O Estado é o maior empregador, mas tem de mudar para aumentar as empresas no privado. Tem de ajudar, sobretudo em dar um crédito, não é só ter o cartão do partido (MPLA). João Lourenço é a continuidade de José Eduardo dos Santos e todas estas alterações são ap***s uma fachada ´´. contestou
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No mesmo sentido, Graciano Brincos, 29 anos, e também desempregado, refutou a ideia de ser ainda cedo para fazer estas exigências ao Governo João Lourenço está há ap***s nove meses no poder, defendendo que, em vez de diminuir, o desemprego está a aumentar.
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`` Está tudo na mesma meio ano depois. Em vez de criar empregos e arranjar 500 mil empregos, estão a criar mais desemprego ´´. sublinhou
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Na ação de protesto, a que se associaram oito dos 17 membros do Grupo que foi condenado a p***s de prisão por alegada rebelião, tendo dois deles, Hi**er Tshikonde e Arante Kivuvu, considerado à Lusa que a mudança de Eduardo dos Santos para João Lourenço nada trouxe de novo.

Crescimento da população dificulta desenvolvimento de AngolaA passada quarta-feira (11.07) celebrou-se o Dia Mundial da ...
12/07/2018

Crescimento da população dificulta desenvolvimento de Angola

A passada quarta-feira (11.07) celebrou-se o Dia Mundial da População. Em entrevista à DW, sociólogo angolano Carlos Conceição reconhece que crescimento populacional acentuado pode trazer mais desafios que oportunidades.

Fonte: DW Africa

Luanda vai sendo "asfixiada": População na capital cresce ao dobro do ritmo no resto do país

Dados publicados pela Organização das Nações Unidas (ONU) dão conta que a população no continente africano irá duplicar até 2050, chegando aos 2,5 mil milhões de pessoas.

Em Angola, os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), revelados no final do ano passado, estimam que a população ativa ronde os 20 milhões. Desses, 20% encontra-se desempregada. Nos jovens entre os 15 e 19 anos de idade, a taxa de desemprego chega aos 46%. Uma realidade apontada pelo sociólogo e também docente universitário angolano Carlos Conceição que, em entrevista à DW África, afirma que existe "uma taxa de emprego muito reduzida e que não é proporcional ao número de habitantes".

A população africana continua em crescimento acelerado

Para este sociólogo, o aumento populacional no seu país não representa tanto "uma oportunidade", mas sim "um desafio", uma vez que "não é proporcional ao desenvolvimento humano".

Carlos Conceição afirma ainda que "os países africanos devem investir em políticas de controlo demográfico, porque não importa crescer e depois ter problemas de várias ordens que os próprios Estados africanos não conseguem controlar".

DW África: O continente africano é aquele em que o crescimento da população é mais acelerado. No entanto, em muitos países africanos, o aumento da população não é acompanhado pelo crescimento económico, tendo como consequência alguns problemas sociais. Pode-se dizer que é o que está a acontecer em Angola?

Carlos Conceição (CC): Sim, efetivamente porque em Angola temos uma densidade populacional quase não controlada. À medida que se vai registando essa densidade populacional, é verdade que esta vai interferir com políticas públicas, sobretudo políticas públicas direcionadas para as áreas de educação, saúde e habitação. Ainda vemos hoje a questão das assimetrias e das desigualdades sociais que têm vindo a acontecer entre nós. Tudo isso é fruto do crescimento populacional. Segundo estatísticas fornecidas pelo Instituto Nacional de Estatística, somos perto de 28 e 30 milhões e isto não se reflete no desenvolvimento das populações. Temos uma taxa de emprego, muito reduzida, que não é proporcional ao número de habitantes que, efetivamente, temos.

DW África: Portanto, em Angola o crescimento acaba por não ser uma oportunidade, mas um desafio, neste momento.

CC: Acaba por não ser uma oportunidade, acaba por ser um desafio, porque o crescimento demográfico não é proporcional ao desenvolvimento humano e isto não se reflete na qualidade de vida das populações. Sabe-se, por exemplo, que as projeções mundiais costumam indicar que o continente africano é um continente jovem, e Angola não foge à regra. A nossa pirâmide, na base, é maioritariamente jovem. Esses jovens, muitos deles, encontram-se em situação de abandono escolar, em situação de desemprego, em que não contribuem ativamente para o desenvolvimento do país.

DW África: De facto, o desemprego jovem em Angola atinge níveis consideráveis. Como é que pode e deve ser combatido? Quais as medidas que o governo angolano deveria tomar para fazer frente a esta realidade?

CC: Era importante que se criassem condições do ponto de vista da educação, mas também que as instituições de formação tivessem uma relação mais direta com as empresas. Temos estado a verificar, por exemplo, em Angola, que há um boom no crescimento das instituições de ensino superior e também no ensino geral público. Também temos parceiros privados que têm contribuído significativamente nesse sentido. Mas isso não tem resultado, porque as instituições formam e depois o Estado não tem capacidade de absorver as pessoas que têm estado a formar. Um outro aspeto é a questão da formação técnico-profissional. Também temos um défice nesse ponto de vista. Hoje costumamos ver situações de criminalidade, delinquência, sobretudo no seio da juventude, porque muitos desses jovens não conseguem ter oportunidade, nem de formação formal nas escolas, nem de formação profissional. Poderiam ter uma formação profissional e, como consequência, poderiam estar empregados ou até promover o autoemprego.

Taxa de desemprego de cidadãos entre 15 e 19 anos é quase de 50%

DW África: E quanto às condições de acesso a meios básicos como a saúde ou a habitação, no futuro, será necessário também um maior investimento nestas áreas?

CC: Há um esforço, mas o esforço não é significativo. Estamos diante um quadro novo, ou seja, há um novo Governo. No quadro dessa nova administração, desde que assumiu o poder, temos visto que tem-se criado algumas políticas, tem-se reformulado certas situações. Mas isso não é suficiente. Os problemas em Angola não são de hoje, são problemas crónicos. Para serem ultrapassados, deve fazer-se um esforço redobrado em relação àquilo que temos estado a verificar. Ainda vai levar algum tempo para dar resposta no que diz respeito ao direito à educação, direito à saúde, direito ao emprego, direito à habitação. O crescimento populacional vai de facto, dificultar a implementação das políticas públicas no nosso país.

Êxodo rural vai dificultar gestão da capital angolana

DW África: A população em Luanda, capital de Angola, cresce duas vezes mais do que no resto do país. A tendência é que os jovens procurem cada vez mais as grandes cidades como é Luanda, por exemplo, e que isso acabe por agravar ainda mais a situação?

CC: Luanda é a cidade económica, é a cidade política, é a cidade administrativa do país. Isto tudo vai aliciando jovens de outras províncias do interior do país a acederem regularmente à cidade de Luanda, por isso é que ela cresce duas vezes mais. Temos os problemas das assimetrias sociais que são muito grandes no interior, diferentes daquelas que se encontram no litoral. Penso que essa situação vai continuar e vai dificultar a organização social da capital, a gestão da capital, que tem sido asfixiada. Temos assistido regularmente ao êxodo rural, que vai asfixiando a capital de Angola.

Leia mais em: https://www.dw.com/pt-002/crescimento-da-população-dificulta-desenvolvimento-de-angola/a-44606015

Esta quarta-feira (11.07) celebra-se o Dia Mundial da População. Em entrevista à DW, sociólogo angolano Carlos Conceição reconhece que crescimento populacional acentuado pode trazer mais desafios que oportunidades.

05/07/2018

AJPD questiona PR sobre 8 mil milhões de dólares

Luanda - A AJPD - Associação Justiça, Paz de Democracia endereçou no passado dia 26 de Junho, uma carta ao Presidente da República, João Lourenço, questionando se o Estado Angolano tomou alguma medida para recuperar cerca de oito mil milhões de dólares, decorrentes de uma acção judicial contra a empresa belga, Omega Diamonds.
Fonte: AJPD
Envolvendo a filha do ex-presidente
O processo que decorre no tribunal de Ghent, na Bélgica, diz respeito a cerca de 8 mil milhões de dólares que terão sido desviados de Angola. As autoridades belgas investigaram a ligação da empresa belga à Ascorp e a actuação da Omega Diamonds que terá atribuído classificações fraudulentas aos diamantes provenientes de Angola.
David Renous, perito belga em geopolítica diamantífera e autor da denúncia, explicou numa conferência de imprensa em Junho, passado, no Parlamento Europeu, o esquema de lavagem de diamantes que fazia com que os diamantes angolanos chegassem à Bélgica como se fossem provenientes do Dubai.
Na altura, ap***s a Ascorp [Angola Selling Corporation], fundada em 2000, com a participação da filha do ex-presidente, Isabel dos Santos, detinha o direito exclusivo de vender e exportar diamantes de Angola.
Segundo avançou a eurodeputada, Ana Gomes, que também participou na conferência, esta é uma boa oportunidade para as autoridades angolanas reclamarem milhares de milhões de euros que resultam do branqueamento da venda de diamantes. Ainda segundo Ana Gomes, Angola "não precisa de passar pelo Dubai e pelos esquemas que a (empresa) Ascorp no passado engendrou para desviar recursos do Estado angolano".
Esta conferência realizou-se "justamente para encorajar as autoridades angolanas a chegarem-se à frente, a sinalizar às autoridades belgas que, em matéria de diamantes, Angola quer uma relação directa".
A pergunta, até à data sem resposta, impõe-se e a AJPD reitera: “Angola já tomou alguma medida com o escopo de recuperar os 8 mil milhões de dólares a favor do Estado Angolano”?
LUANDA, 4 de Julho de 2018 AJPD
Lúcia da Silveira (Presidente)

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Álvaro De Almeida
Benguela
BENGUELA

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+244991753097

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