11/02/2020
"Originária dos Andes, a planta do tabaco se espalhou por toda a América com as migrações dos povos ameríndios. As folhas da planta eram usadas pelos nativos americanos com finalidades terapêutica, religiosa e de lazer, sob variadas formas: em pó, mascada, bebida, fumada, comida e ch***da. No início do século XVI, o tabaco foi levado pelos espanhóis para a Europa, onde veio a tornar muito popular sob a forma mascada e sob a forma de rapé. O primeiro livro em que é relatada a forma nativa de se aspirar a fumaça proveniente de rolos de folhas de tabaco acesas é "Apologética historia das Índias", de Bartolomeu de las Casas, em 1527.
Em 1561, Jean Nicot (de onde deriva o nome da nicotina), embaixador francês em Portugal, aspirava-o moído (rapé) e percebeu que ele aliviava suas enxaquecas. Desta forma, nesse ano, enviou sementes e pó de tabaco para França, para que a rainha Catarina de Médicis o experimentasse no combate às suas enxaquecas. Com o sucesso deste tratamento, o uso do rapé começou a se popularizar. O corsário inglês sir Francis Drake foi o responsável pela introdução do tabaco em Inglaterra em 1585, mas o uso de ca****bo só se generalizou no mundo graças a outro navegador inglês, sir Walter Raleigh.
Com a vinda de escravos africanos para a América e a subsequente criação das religiões afro-americanas, estas incorporaram o uso do tabaco em seus rituais religiosos. Ao mesmo tempo, o tabaco era uma importante moeda de troca utilizada na compra de escravos no continente africano. O hábito de fumar o tabaco como mera demonstração de ostentação se originou na Espanha através do charuto. Tal prática foi levada a diversos continentes e, somente por volta de 1840, começaram os relatos do uso de cigarro. Neste ponto, a finalidade terapêutica que foi inicialmente atribuída ao tabaco quando da sua introdução na Europa já havia perdido seu lugar para o hábito de fumar por prazer."
- texto extraído da Wikipedia.